Essa é a fixa cuja foto ilustra este blog. O quadro é do tempo (1993) em que as MTBs tinham “cachimbos” (“lugs”), que é raridade, mas logo depois passaram a ser construídas com solda TIG. Isso facilitou o desenho de MTBs com ângulos diferentes – por exemplo: geometria “slooping”.
Bianchi Ocelot Fixa |
Na verdade uma MTB convertida com rodas 700c oferece tudo de bom para pedalar nas ruas: movimento central alto, robustez, boa distancia entre-eixos que resulta em uma pedalada confortável, e não tem “overlap” de pedal com a roda.
As razões/vantagens para conversão de MTBs em fixa com gancheira horizontal (estilo pista) já foram abordadas em detalhe no seguinte post: “A Conversão de MTB de Aço/ Cromoly em Fixa com Rodas 700c (speed)”.
O quadro Bianchi estava assim quando comprei:
Bianchi Ocelot: Estado na Compra |
As alterações que efetuei no quadro foram as seguintes:
1) Troca das gancheiras verticais por aquelas de pista – desenhadas por Kirk Pacenti da BikeLugs.com. A troca foi realizada por um framebuilder. Nesse processo, a traseira também foi encurtada levemente, pois os tubos foram cortados onde terminavam as gancheiras antigas embutidas nos mesmos.
Gancheira Pacenti |
Gancheira Pacenti - Pinhao Dingle |
2) Foi extendido para baixo o tubo frontal em 20 mm. Isso foi feito devido ao fato que a distancia entre o centro do eixo do cubo dianteiro até onde vai a pista do garfo é maior no garfo rígido de MTB do que no garfo de speed/pista para pneu 700c. A diferença pode chegar a 40 mm. A extensão para ser encaixada no tubo frontal foi feita por um torneiro usando tubo (sem costura) trefilado mecânico AP-134 da Vallourec Mannesmann. A extensão foi pinada com parafusos Allen de 3 mm (sem cabeça) e depois foi soldada com MIG ao redor do tubo. Abaixo tem a foto de um extensor de tubo frontal fabricado em alumínio e vendido pela Eightinch. Uma alternativa para evitar colocar a extensão do tubo frontal é utilizar um garfo de bike de ciclo-turismo (“touring”) que são parecidos com os de MTBs, mas usam rodas 700c e freios V-Brake. Uma das fotos abaixo, mostra quanto foi extendido o tubo frontal.
Extensor do Tubo Frontal
3) Como o “chainstay” das MTBs é mais largo que um de bike speed/estrada foi necessário prensar levemente o “chainstay” direito para acomodar a coroa menor usando um movimento central com comprimento de eixo de 111mm.
A geometria da Bianchi Ocelot convertida ficou assim:
“Drop” do Mov. central: 50 mm
“Rake” do garfo: 28 mm
Comprimento do Chainstay (c-c): 42 cm
Distancia Entre-eixos: 1020 mm
Infelizmente não tenho instrumentos para medir os ângulos do tubo do selim e do tubo frontal. Ressalte-se que o “drop” do movimento central é bem curto – 50 mm, menor que a típica bike de pista. A guisa de comparação, ele é igual ao “drop” do quadro de pista Look 496 e é 5 mm maior do que o quadro de fixa/trial modelo Butcher da Eightinch (drop de 45mm). Por outro lado, a distancia Entre-Eixos ficou maior do que a típica bicicleta de estrada, assim como o comprimento do “chainstsay”, entretanto isso evita o “overlap” pedal/roda e proporciona mais conforto. Comparações adicionais podem ser feitas utilizando-se as tabelas de geometria do post: “A Escolha do Quadro da Fixa: Geometria de Fixa vs. Pista vs. Estrada” .
Componentes da Bianchi Ocelot Fixa
Quadro: Bianchi Ocelot 1993;
Gancheiras do quadro: Pacenti (cromoly c/faces de inox);
Garfo: Mercier – track style / flat crown (rake 28mm – padrão de pista);
Selim: Brooks B17;
Canote: Campagnolo Super Record 25mm com bucha para 26mm;
Aros: Mavic Open 4CD;
Raios: DT Competition (DB);
Pneus: Panaracer Tourguard / Vivezza – 700 x 28;
Guidão: Nitto B201;
Manoplas: Ritchey;
Mesa: Sakae;
Cubo Traseiro de Fixa: IRO flip/flop com eixo para 130 mm;
Cubo Dianteiro: Campagnolo C-Record e blocagem com parafuso allen ;
Pedivela: Campagnolo Chorus (1994) (135 mm BCD) – 172.5mm;
Coroas: Gebhardt 44T (da República Tcheca) e Campagnolo 39T;
Pinhão: Surly Dingle (pinhão duplo) 21 x 17;
Lockring: Surly;
Roda-Livre: Dicta 18T;
Corrente: Campagnolo de 9 velocidades;
Pedal / Firma-pé: Campagnolo Chorus Aero;
Correias do firma-pé: Campagnolo;
Movimento Central: Campagnolo Veloce 111mm;
Caixa de Direção: Giorgia (cópia do Campagnolo Super Record);
Espaçador da Caixa de Direção: Campagnolo Super Record
Freio Dianteiro: Campagnolo Mirage (estilo monoplaner);
Manete de Freio: DiaCompe Dirty Harry.
A Surly recomenda que seja usada uma corrente de 9 velocidades com o pinhão duplo Dingle, pois o espaço entre os pinhões só é compatível com uma corrente dessa espessura.
Foi mantida a caixa de direção Giorgia (fabricada na Argentina, nos bons tempos), pois ela foi encontrada largada em uma bicicletaria nos arredores de São Paulo. Estava riscada externamente, mas as pistas de esferas estavam em perfeito estado; foi polida e ficou com ótimo aspecto e foi montada com um espaçador Campagnolo Super Record. Abaixo tem a foto da Giorgia com outras caixas de direção da Campagnolo, Sugino (cópia da Super Record), Dura Ace e Shimano 600.
O pedivela Chorus (1994) é muito parecido com o Record Pista, mas o Chorus tem o perfil da “aranha” mais baixo do que o Record Pista (cuja furação é 144 mm BCD).
Optamos por cubo flip/flop de fixa dado que ele oferece mais flexibilidade, pois a minha esposa utiliza a bike na versão singlespeed. Além disso, um cubo de pista Campagnolo Record traseiro está custando ao redor de US$ 226.00 (na Amazon) e o IRO custou 1/6 disso. Acho que não faz muito sentido usar um cubo de pista Campagnolo em uma fixa comum para pedalar nas trilhas que a prefeitura chama de ruas. O resto das peças Campagnolo eu já tinha quando comecei a conversão dessa Bianchi. Existe ainda a alternativa de usar um cubo antigo de rosca da Campagnolo e colocar um conversor do tipo FixKin Lock, que já foi objeto deste post: “Como Converter Cubos C-Record ou Dura Ace Antigos em Cubo Fixo” .
Foto do Cubo IRO
Esta fixa foi objeto de troça por parte dos “estailantas intendidus de coritibúúú”, cujos “defeitos” (heresias) de “estaile” e dos componentes são os seguintes:
1) Foi montada à partir de um quadro convertido de MTB;
2) Não possui nenhum componente de pista/velódromo;
3) Utiliza pedal com firma-pé;
4) Usa guidão “riser” com mesa com inclinação positiva;
5) Possui freio dianteiro;
6) Não utiliza nenhum componente de origem “Xing Ling” (do nível de um pedivela Lasco, que é de lascar; ou do garfo VISP - componentes da pisteira fajuta do Carlera); para os “coritibúúú” a falta disso compromete irremediavelmente o “estaile” da pisteira fajuta;
7) O garfo tem “rake” de 28mm (geometria de pista agressiva), mas em “coritibúúú” eles consideram “pisteiro” o garfo com “rake” de 45 mm (padrão de bike de estrada) !!!;
8) O pedivela tem furaçao de 135 mm BCD (padrão da Campagnolo / Miche), mas em “coritibúúú” é considerado “pisteiro” aqueles com furação de 130 mm BCD, que é do pedivela Lasco (que na verdade é o padrão de estrada da Shimano)!!!.
Vejamos o que diz uma estilista brasileira a respeito de pontificar sobre estética e estilo, a qual vende suas criações para 49 países e suas roupas podem ser compradas nas lojas top: Barneys (New York); Browns (Londres); Colette (Paris) etc.
“Isabela Capeto não é, no entanto, o tipo de estilista que dita regras. Ao contrário, ela contesta qualquer atitude do gênero: “Quem somos nós para dizer isso está fora de moda, é feio ou bonito?” Por isso ela não ousa interferir no gosto de ninguém.” Fonte: “Alfinetadas com Estilo”, Caderno Eu & Fim de Semana, página 13 – Jornal Valor Econômico, 4 de Julho de 2010.
Por outro lado, os “intendidus de coritibúúú” gostam de pixar, fazer troça das fixas dos outros por elas estarem “desenquadradas” dos ditames de “estaile” de coritibúúú, conforme “O Livro Secreto de “estaile” Xing Ling Pistês de coritibúúú”. Eles esquecem que: Opinião (e gosto pessoal) é igual futebol e religião cada um tem a sua e não se discute.
Ficam as perguntas:
1) Quem são esses bostinhas de coritibúúú para dizer / pontificar que uma fixa é feia ou bonita?
2) Que credenciais (“otoridade em estaile”) esses bostinhas tem para criticar as fixas dos outros?
3) O que esses coritibúúús de bosta exportam para o resto do mundo? ESTULTICES. As demais respostas estão abaixo.
1) Quem são esses bostinhas de coritibúúú para dizer / pontificar que uma fixa é feia ou bonita?
2) Que credenciais (“otoridade em estaile”) esses bostinhas tem para criticar as fixas dos outros?
3) O que esses coritibúúús de bosta exportam para o resto do mundo? ESTULTICES. As demais respostas estão abaixo.
As estultices dos “intendidus de coritibúúú” são impressionantes, sem paralelo na blogesfera dedicada às bikes fixas. Imitando Stanislaw Ponte Preta que criou o FEBEAPÁ – Festival de Besteiras que Assola o País, temos agora no mundo das fixas: o FEBECAF - Festival de Besteiras de Coritibúúú que Assola as Fixas.
Lembrando que toda bike de pista/velódromo é também uma bike fixa, mas nem toda fixa é uma bike de pista/velódromo.
Vejamos algumas pérolas da “sabedoria” dos “intendidus de coritibúúú” que fazem parte do FEBECAF - Festival de Besteiras de Coritibúúú que Assola as Fixas:
a) Garfo com rake de 45 mm (padrão para speed) é de pista, segundo os “intendidus de coritibúúú”, e um desses equipa a pisteira fajuta do Carlera; porém no resto do mundo os de pista verdadeiros são aqueles abaixo de 40mm.
b) Pedivela com furação de 130 mm BCD (por exemplo: pedivela Lasco), é o padrão de pista somente para os “intendidus de coritibúúú”, no resto do mundo o padrão utilizados nas competições de velódromo da UCI, NJS é de 144 mm BCD.
c) Quadro de "pista" com furação para freio dianteiro e traseiro é considerado pisteiro sómente pelos “intendidus de coritibúúú” (vide a pisteira fajuta do Carlera aqui), no resto do mundo isso não ocorre. Ressalte-se que a maioria dos quadros de fixa (originais) para uso urbano com gancheira horizontal possui furação para os dois freios.
d) Cubo flip/flop (tipo Formula, Roberto´s etc.) é considerado cubo de pista unicamente pelos “intendidus de coritibúúú”, no resto do mundo esses cubos são de bike fixa. Os verdadeiros cubos de pista/velódromo não possuem rosca para roda-livre e vem com eixo (164 mm) para espaçamento entre gancheiras de 120mm (padrão de pista). Caso o leitor tenha duvida, veja se o cubo de pista Record ou roda Ghibli de pista da Campagnolo vem também com rosca para roda-livre.
e) As ditas "pisteiras" dos "coritibúúús" usam pneu clincher, mas no resto do mundo, pisteiras verdadeiras só usam pneu tubular !!! Obviamente, o "estaile Xing Ling Pistês de coritibúúú" permite essa aberração. Por outro lado, no resto do mundo, bikes fixas utilizam normalmente pneu clincher, pois faz mais sentido em termos financeiros e torna palatável o custo dos "Skids".
f) Bike fixa (Ops! pisteira fajuta) precisa ter componentes de pista, sómente os “intendidus de coritibúúú” pensam assim, mas isso por que eles não sabem distinguir direito entre componentes para fixa dos componentes para velódromo (pista). Essa Bianchi Ocelot é uma fixa urbana que não tem nenhum componente de pista / velódromo e funciona perfeitamente bem para pedalar nas ruas de São Paulo.
g) Quadro de MTB adaptado para fixa é uma heresia para os “intendidus de coritibúúú”, como essa Bianchi Ocelot. Estultice seria comprar uma fixa (Ops! pisteira fajuta) do tipo Specialized Langster ST com “drop” do movimento central de 69 mm (= bike de estrada), enquanto que a Bianchi Ocelot tem 50mm – que é o mesmo da Look 496 de pista; e pagar por isso 5 vezes mais. Vide o post: “A Escolha do Quadro da Fixa: Geometria de Fixa vs. Pista vs. Estrada” .
O mundo nunca esteve tão cheio de hereges que fazem fixas de quadros convertidos, sejam eles de estrada, MTBs, hibridas etc. Tudo em desacordo com “O Livro Secreto de “estaile” Xing Ling Pistês de coritibúúú”. Na tabela abaixo efetuamos uma estimativa aproximada de qual é o percentual de bikes fixas submetidas ao Fixed Gear Gallery (que é a maior coleção de fotos de fixas do mundo) que são provenientes de uma conversão, ou seja, o quadro não foi originalmente fabricado para ser usado com pinhão fixo. Ressalte-se que o Sheldon Brown, o guru da fixas, possuia 11 fixas, exceto uma, o restante eram provenientes de uma conversão.
Estimativa das Bikes Convertidas |
Faz-se necessário algumas explicações sobre os critérios utilizados para estimar o percentual de bikes fixas provenientes de uma conversão no total de bikes fixas da Fixed Gear Gallery. Utilizamos como amostra as 20 marcas de bikes mais representativas no Fixed Gear Gallery, e aquelas com um asterisco são as marcas que nasceram e cresceram no “boom” das fixas, por exemplo: Surly, IRO, Mercier, Pake e Soma; e portanto consideramos a totalidade como fixas originais de fábrica. As marcas que tem um asterisco dividido por 2, são aquelas marcas mais tradicionais, mas que tem uma boa presença no segmento de bike fixas, como a Bianchi, Specialized etc., neste caso consideramos a metade como convertidas e a outra parte como fixas originais de fábrica. Baseados nesses critérios (simplificados) estimamos que aproximadamente 70% das bikes fixas do Fixed Gear Gallery são provenientes de conversões. No Brasil, eu diria que esse percentual deve ficar entre 90 a 95%, pois somente no ano passado (2010) começou a venda no varejo de bikes fixas originais de fábrica. Preconceito contra as conversões só existe por parte dos “intendidus de coritibúúú”, pois em paises desenvolvidos e ricos (Alemanha, Suécia, Suiça, França, Holanda, Inglaterra, USA etc.) é a coisa mais normal do mundo, apesar de uma fixa original de fábrica de qualidade razoável custar menos de US$ 500.00, por exemplo, uma Mercier. Por outro lado, sendo "Coritibúúú City" o maior centro do ciclismo de "pista" ("xing ling") da GALAXIA , eles não podem tolerar "gambiarras" como fixas convertidas !!!
h) Achar que uma fixa deve emular uma bike de pista é o mesmo que achar que uma MTB atual deveria ser similar a uma Schwin Excelsior or Varsity (percursoras das MTB de hoje) que uns californianos arrojados utilizavam para fazer downhill nos anos 60 e 70.
i) Um “intendidu de coritibúúú” defendendo o cubo de pista tradicional (pinhão com lockring) disse o seguinte: “É o sistema consagrado, é o clássico, é o que funciona (será mesmo??? E isso dele espanar???), é o que está no padrão..... Isso nem devia ser discutido, cubo de pista é o método consagrado e clássico, o resto [cubo com pinhão parafusado] é gambiarra”. Recentemente a Phil Wood, um dos mais conceituados fabricantes de cubos do mundo, lançou um cubo de fixa especifico para pinhão parafusado. Isso foi objeto de um post no blog: “Pinhão Parafusado é Gambiarra? Não É, Segundo a Phil Wood” .
j) Mesa/Avanço de guidão curto prejudica o “estaile” da fixa (Ops! pisteira fajuta). Isso é um desvirtuamento do “bike fit”, mas isso só podia ser do “guguru de “estaile” de coritibúúú”, PauloR2. Até o advento dos “pisteiros fajutos de coritibúúú”, a mesa/avanço tinha como função fazer o ajuste fino da posição do ciclista na bike. Parece que “O Livro Secreto de “estaile” Xing Ling Pistês de coritibúúú” determina que o pessoal das fixas deva usar um único tamanho de mesa, independentemente se isso causa dores no ciclista, por causa da posição inadequada. O “estaile” vem em primeiro lugar, e azar do ciclista que nasceu com um biótipo fora do padrão de “coritibúúú”. Isso posto, provavelmente as bicicletarias de Curitiba vendem um único tamanho de mesa, assim elas não ficam “desenquadradas” do “estaile” preconizado pelos “intendidus de coritibúúú”. (Nota: A Jamur Bikes vende mesas de vários tamanhos; nem dá para acreditar que existe um herege desafiando os “intendidus de coritibúúú” na sua própria cidade !!!).
Isso me lembra o que o fundador da Paul Components comentou em uma entrevista para a Fixed Gear Gallery (aqui) sobre o fato da linha da corrente das bikes de pista ser de 42 mm: “Acontece que Deus, ou algum outro ser maior inventou 42 milímetros e nos estamos num caldeirão de água quente por este grande pecado (Obs.: Fizeram um cubo fixo com linha da corrente de 44 mm e um SS com 52 mm) desde então”.
Caso o leitor tenha alguma dúvida sobre a extensão das estultices dos “fixantas intendidus de coritibúúú” sugiro a leitura dos seguintes posts deste blog: “Os “intendidus de coritibúúú” e as Bike Fixa / “Fake Pista” E “Pure” Pista” ; “Bike Check: Carlera – O Estilo Xing Ling Pistês de Coritibúúú” ; “Bike Check: Viking do Martens”; “Pinhão Parafusado é Gambiarra? Não É, Segundo a Phil Wood” .
Viva a liberdade de expressão e a criatividade individual para montar a sua fixa !!!
Não esqueçam o que diz a Sétima Regra das Fixas, aqui.
Boas Pedaladas à Todos.
By MarchaFixa