terça-feira, 3 de abril de 2012

Os Mitos sobre Bikes Fixas

Existem alguns mitos sobre fixas que são meio que recorrentes fruto da desinformação, da falta de contextualizar as coisas, da necessidade seguir o “rebanho” e de ideias cristalizadas ou pré-concebidas, as quais não são questionadas.

Este post visa esclarecer e dar uma outra visão sobre alguns aspectos das bikes fixas de uso urbano.

1) A Estética da bike fixa é a coisa mais importante.

Ledo engano e isso embute um aumento dos riscos para o ciclista. Qualquer componente utilizado em uma bike têm dois aspectos: Forma e Função. A segurança vêm em primeiro lugar, e é decorrente do aspecto FUNÇÃO, pois evitar acidentes é primordial; tais como: queda da corrente, bater o pedal no chão, quebra de componente (por ex: pedivela, corrente, guidão etc.). Em segundo lugar, é curtir pedalar a sua fixa, independentemente se ela tem essa ou aquela peça objecto de desejo / sonho de consumo. Entretanto, para alguns o prazer advém de ter uma bike fixa com uma estética impecável (enfase na FORMA); mas aí estamos falando de bike para curtir pedalar ou objeto de decoração???

Excesso de preocupação com a estética pode levar à escolha de componentes bonitos mas que podem ser inadequados, seja em termos de durabilidade dado o uso da bike ou que não proporcionam uma posição adequada para pedalar no caos urbano e portanto geram desconforto físico e / ou aumentam o risco de acidentes. No post "Manifesto Caloi 10 Convertida em Fixa" abordamos com mais detalhes os aspectos FORMA vs. FUNÇÃO. 

O Sheldon Brown falava: "Quando a moda conflita com função, Eu voto pela função" ("When fashion conflicts with function, I vote for function.").


2) Fixas são mais perigosas que outros tipos de bicicletas.

Ledo engano. Isso é decorrente do fato que existem muitos aficionados de fixas que dispensam freios e que dizem que eles são desnecessários. Esse aspecto de ter ou não freios é abordado no item 5 abaixo.

Uma bike fixa com freio não é mais nem menos perigosa que uma bike hibrida, MTB ou BMX. Entretanto, a fixa tem uma característica única que é: você nunca para de pedalar, ou seja, você entra e sai de uma curva pedalando, o mesmo ocorre numa descida. Isso faz diferença. Portanto para evitar / diminuir a ocorrência de eventuais acidentes recomenda-se que sejam observadas as “regras” das fixas, comentadas neste post: As Sete Regras das Fixas, mas Bike Fixa tem Regras???


3) Componentes de bicicletas de pista são imprescindíveis para ter uma boa bike fixa.

Essa é mais uma estultice dos fixantas de coritibúúú. Componentes destinados às bikes para competição em velódromo são inadequados para uso urbano, pois não possuem vedação adequada. Considerando que os velódromos top são cobertos e extremamente limpos, portanto  qualquer vedação é desnecessária e prejudica a performance pois cria mais fricção. Ressalte-se que componentes de pista da Campagnolo se usados nas ruas perdem a garantia. No blog damos vários exemplos de fixas montadas sem nenhum componente de bike de pista (velódromo). No post: Os “intendidus de coritibúúú” e as Bikes Fixa / “Fake Pista” E “Pure” Pista e também no artigo: Bike de Pista VS. Bike Fixa mostramos as diferenças entre os dois tipos de bikes/componentes.

4) Fixas devem usar cubo de “pista” tradicional (c/ rosca para pinhão e lockring), o resto é gambiarra.

Outra estultice defendida pelos fixantas de coritibúúú. No passado essa era a única maneira de montar uma fixa. Ressalte-se que nesse tipo de cubo as roscas espanam pelo excesso de skids, eles não foram feitos para isso.

Atualmente existem muitas opções de cubos de fixa que prescindem de duas roscas: cubo com pinhão parafusado; cubo Fix-G da Halo (UK); cubo ENO da White Industries; cubo da Level. No post “As Diversas Opções de Cubos Traseiros para Montar uma Bicicleta Roda Fixa (Bike Fixa)” damos mais detalhes sobre as alternativas existentes. Encontramos a prova definitiva de que a quantidade de cubos tradicionais que espanam a rosca é muito grande como pode ser visto neste post AQUI : "Cubo Espanado É Lixo? Não, Ele Pode Ressuscitar com Lock ou Pinhão Chavetado"


Recentemente escrevi um post: " A GRANDE MENTIRA: CUBOS DE FIXA / PISTA TRADICIONAIS NÃO ESPANAM!!! " no qual contesto de maneira veemente essa MENTIRA que é propagada nas redes sociais e em fóruns para ciclistas. 

Cubo de Fixa Tradicional para DAR SKIDS
  

No post "Arquimedes e o Cubo Com Pinhão Parafusado: A Melhor Opção em Custo X Diversão X Durabilidade" explicamos por que um cubo de disco de MTB convertido é a melhor opção para montar uma roda de fixa.

5) Fixa que é fixa não usa freios.

Ledo engano. Rua não é velódromo, e elas estão cheias de obstáculos móveis e alguns são imprevisíveis e perigosos (onibus, caminhões etc.). Ninguém de bom senso recomenda dispensar os freios. Entre eles, Sheldon Brown que diz: “This is a bad idea” ("Isso é uma má idéia") e também: "The need for constant extra vigilance takes a great deal of the fun out of cycling" ("A necessidade de uma constante vigilância extra tira uma grande parte da diversão de pedalar de bicicleta."). Além disso, ele menciona que dar skids causa micro fissuras no tecido muscular que resulta no enfraquecimento dos músculos envolvidos no processo. Vide o tópico “Braking” neste link: http://sheldonbrown.com/fixed.html

O Mario Canna da CicloUrbano diz o seguinte no texto - Os Dez Mandamentos da Bicicleta de Roda-Fixa: “Você assistiu aquele vídeo bacana gringo e acha que pode sair sem freio, sem capacete, só com a u-lock no cinto. Não, não pode, você está no Brasil e aqui entre um carro assassino e um motoboy tem um buraco ou uma lombada”. 

No post:As Sete Regras das Fixas, mas Bike Fixa tem Regras??? comentamos sobre a necessidade da fixa ter freios.

Lembre-se que ter mais alternativas de frear a bike é sempre melhor do que ter menos opções. Sem freios, no caso de quebra ou queda da corrente, você está sem alternativas para frea-lá, mas ainda resta o pé na roda.  Na foto abaixo (daqui), o ciclista por falta de freios teve de frear a bike enfiando o pé/tênis no pneu/roda, e vejam o resultado.

Sem Freios Dói  (usou Pé/Tênis)


6) Usar pedal com firma-pé é heresia.

Ledo engano. Essa é mais uma estultice dos estailantas de coritibúúú. O ciclista de fixa precisa ter o controle dos pedais, mas isso pode ser obtido tanto com o firma-pé como com o pedal clip, ou seja, ao gosto do freguês. Parece que os estilistas da Louis Vuitton não consultaram os mestres do “estaile xing ling pistês” de Coritibúúú City, quando colocaram um firma-pé em couro na bike fixa p/ polo da foto abaixo.




A Cinelli também ignorou o "estaile xing-ling pistês" preconizado pelos estailantas de coritibúúú e produziu um firma-pé diferenciado - Kinks Straps - para ser usado em pedais plataforma, como pode ser visto na  foto abaixo.


Firma-Pé da Cinelli - Kinks Straps

A melhor recomendação vem do Sheldon Brown, no tópico Pedals,  que resume-se: use o sistema que você está acostumado. Ou seja: “Geralmente, eu recomendo usar qualquer sistema de pedal / sapatilha que você está acostumado. Acostumar a pedalar uma bike fixa já é desafio suficiente, sem também estar tentando se acostumar com um novo sistema de pedal ao mesmo tempo!” Eu uso firma-pé nas fixas e pedal clip na bike de estrada, na hibrida e na MTB. Nas fixas, uso o firma-pé por pura conveniência / praticidade, pois posso pedalar com qualquer tênis / sapato esportivo.

Descobrimos o Modelo Coritibúúú de sapatilha SPD para pedal clipless (daqui) , é único no mundo:

Havaiana SPD - Modelo Coritibúúú
 

7) Pinhão parafusado é a melhor solução do mundo para cubo de fixa.

Não é. Em termos técnicos ou funcionais a melhor opção é um cubo Halo Fix-G. Ele permite um maior ajuste da linha da corrente (10 mm); o pinhão é de encaixe e portanto não espana; permite fazer um “dingle” (colocar 2 pinhões no mesmo lado); usa pinhões de 12 dentes até 20 dentes (não usa maiores que 20 por que não são fabricados); e é muito fácil de trocar os pinhões. Entretanto ele não é vendido no mercado local, mas no exterior por £60.00 (+/- US$ 100.00 - somente o traseiro) + frete + imposto de importação.

O cubo de disco convertido para pinhão parafusado é a segunda melhor opção, mas tem o trampo da conversão que precisa ser feito pelo ciclista, porém é mais barato que um Halo Fix-G. E além disso, o menor pinhão que pode ser usado é com 15 dentes; e o ajuste da linha da corrente é menor que o cubo Fix-G.  Os cubos específicos para pinhão parafusado fabricados pela Phil Wood (US$ 260.00 - traseiro); pela FixKin modelo 6IS (€ 90,00 = +/- US$ 120.00) são mais caros que os convertidos. A VeloSolo (UK) vende o cubo dianteiro Deore XT já convertido (c/ eixo sólido, espaçadores, porcas) por £56.00 (= +/-  US$ 90.00) + frete. Por outro lado, convertendo um cubo dianteiro Deore (HB-M525) vai custar bem menos. No post: Por Que Muitos “Gringos” Optam pelo Cubo de Pinhão Parafusado? explicamos a razão da popularidade dos cubos de disco com pinhão parafusados no exterior. Ressalte-se que já existem 5 fabricantes de pinhão parafusados no mundo, inclusive no Brasil.

8) Fixas devem usar sómente corrente grossa (1/8”).

Ledo engano. Ressalte-se que atualmente são fabricados coroas, pinhões e correntes com 3/32” de espessura destinadas às bikes fixas. Lembrando que a Shimano no grupo Dura Ace de Pista oferece pinhões  com espessura de 3/32” (fina), assim como a EAI, Surly, Phil Wood, Miche etc. Inclusive a Surly recomenda que seja usada com o pinhão Dingle (duplo com uma única rosca) uma corrente de 9 velocidades !!! A fixa Bianchi Ocelot que ilustra o blog usa corrente de 9 velocidades da Campagnolo e nunca tive nenhum problema com ela.

Sobre correntes o Sheldon Brown comenta no tópico “ ⅛” or 3/32” Chain ?” que corrente utilizar na fixa:  Eu geralmente aconselho usar a corrente fina (3/32"). É mais leve, mais compatível com a coroa existente (Obs.: bike convertida), e provavelmente vai correr mais suave se a linha da corrente não estiver perfeita, devido às placas laterais da corrente serem chanfradas. Na minha experiência,  a corrente 3/32” (fina) não é menos durável e confiável do que 1/8" (grossa).

A Surly fez o seguinte comentário sobre o uso da corrente grossa (1/8") em vez da corrente fina (3/32") AQUI

 

"Correntes com 1/8” (grossas) são ruins. Você pode usar o que quiser, mas maior não é melhor aqui. Sim, elas são mais largas, mas de acordo com os dados fornecidos pelos fabricantes, elas não são mais fortes e elas definitivamente não são de melhor qualidade.  Correntes para bikes com marchas é onde o dinheiro está, e correntes utilizadas em tais transmissões são onde os fabricantes de correntes querem mostrar suas inovações e desenvolvimentos em termos de qualidade.  Os “rollers” são melhores, as placas são melhores, os pinos são mais fortes, e os método de construção (procedimento de rebitar) é melhor em todas as correntes 3/32” (finas) para bikes com multi-velocidades".


Alguém vai se perguntar o seguinte: Entretanto as bikes de pista/velódromo usam correntes grossas (1/8")??? Sim, isso é verdade, mas têm uma explicação. Os profissionais usam COROAS grossas (espessura de 1/8") por que elas são mais RÍGIDAS e assim aguentam melhor o torque da pedalada e tem uma performance melhor. Dado esse fato, obviamente, a única corrente que entra nesses dentes mais grossos da coroa é uma corrente grossa (1/8") !!!


Teste feito por Damon Rinard (aqui no site do Sheldon Brown) mostra que a corrente que tem a maior "stiffness" (rigidez) lateral é a corrente Regina Record Oro, que é uma corrente fina (3/32") usada nas bikes de 5, 6 e 7 marchas. A próxima em termos de rigidez lateral é a Sedis Black - corrente grossa com 1/8". A corrente Regina não é mais fabricada, mas ainda existe estoques NOS à venda no eBay.

A corrente fina da KMC recomendada pelos experts é a Z610HX. O Sheldon Brown recomenda a SRAM PC-870 (3/32”) que é também utilizada nas bikes com 5,6,7 e 8 marchas. Eu uso em uma fixa essa corrente fina da KMC modelo Z610HX e nunca tive nenhum problema.

Ressalte-se que caso o pinhão e/ou a coroa tenham espessura de ⅛”, então só vai funcionar a corrente grossa (1/8”), e nessa medida tem excelentes correntes também, desde uma KMC High Value de R$ 20,00 até uma Izumi V Super Toughness NJS de US$ 75.00. A Miche é uma dos poucos fabricantes  de componentes de fixa/pista que oferece uma corrente de Pista (1/8"). 

Para não ficar só na teoria, gostaria de informar o leitor que eu uso corrente de 3/32" (finas) para bike com marchas em algumas de minhas fixas (Shimano HG-51 para 8V; Campagnolo 9V), e em outras KMC Z610HX (3/32" fina para BMX), e também em outra corrente grossa (1/8") KMC High Value. E ressalto que nunca tive problemas com as correntes finas.

9) Fixas devem ser montadas a partir de quadros próprios para essa finalidade.

Nada mais longe da realidade. Efetuamos uma estimativa do percentual de bikes fixas provenientes de uma conversão que foram postadas no site Fixed Gear Gallery. Concluímos que ao redor de 70% (setenta por cento) das fixas foram convertidas de bike speed, hibridas, MTBs etc. Os detalhes estão no post: Bike Check: Bianchi Ocelot Fixa . No Brasil, acho que entre 90 a 95% das fixas existentes são produtos de uma conversão.

O finado Sheldon Brown também discordava dessa afirmativa. Ele possuia 11 (onze) bike fixas e dessas apenas uma (E.G.Bates) o quadro se aproximava de uma bike de competição com gancheiras de pista e as lâminas do garfo eram redondas como nos garfos de pista. O resto das suas fixas eram provenientes de MTBs, speeds, passeio etc. No post "A Frota de Bikes Fixas de Sheldon Brown", AQUI, traduzimos a postagem dele sobre as suas bike fixas. Além disso Sheldon Brown publicou Testemunhos de ciclistas que pedalam bikes fixas: AQUI


Caso o Sheldon Brown vivesse em Coritibúúú City ele seria queimado vivo pela inquisição dos estailantas de coritibúúú por causa dessa blasfêmia de ter 10 fixas convertidas  e algumas eram MTBs e bikes de passeio!!! Onde já se viu isso!!! Tanta falta de "estaile"!!! Tudo em desacordo com o estaile Xing Ling Pistês de Coritibúúú City (afinal isso não seria tolerado na capital galática do "estaile" Xing Ling Pistês e das pisteiras Tabajara)!!!

Na minha opinião o único inconveniente da conversão de uma bike de speed em fixa é a altura do movimento central, que em geral tem um "drop do movimento central" de 70mm, enquanto que um quadro de fixa/pista tem em média 60mm, mas isso pode ser minimizado usando um pedivela de 165mm, e era essa medida que o Sheldon Brown usava nas suas fixas. 


Recentemente escrevi o post "Manifesto Caloi 10 Convertida em Fixa" onde explico por que muitos ciclistas preferem converter uma bike de speed em fixa.

10) A principal motivação para ter uma fixa é dar SKIDS.

Pensamento de uma minoria. Há um tempo atrás alguém no forum do www.pedal.com.br disse que dar skids é “overated”. No post “Por Que Ter Uma Bike Fixa? Sete ou Mais Motivos para Pedalar uma Fixa” comentamos as principais razões para ter uma bike fixa e dar skids não estava entre elas. 

Ressalte-se que o Sheldon Brown comenta que dar skids causa micro fissuras no tecido muscular que resulta no enfraquecimento dos músculos envolvidos no processo. Vide o tópico “Braking” neste link: http://sheldonbrown.com/fixed.html .


Dar skids tem as seguintes "vantagens": 1) gasta-se mais pneus, assim você polui mais e prejudica seu bolso – vide post: “O Custo da Diversão de Frear com Skids”; 2) você encurta a vida dos seus componentes e do quadro  (vide abaixo comentário de Koichi Yamaguchi (a) sobre o quadro); 3) se o cubo é de pinhão e lockring de rosca com o tempo vai espanar (vide post: “A Grande Mentira: Cubos de Fixa/Pista NÃO ESPANAM !!!”; 4) como diz o Sheldon Brown acima: os skids prejudicam a musculatura das pernas; 5) caso você calcule mal o momento do skid para evitar uma colisão, existem boas chances de quebrar alguma coisa (você ou a fixa e/ou terceiros) e passar um tempo sem curtir pedalar. Como podemos ver, dar skids em bike fixa sem freios tem muitas “vantagens”.


Boas Pedaladas à Todos


by MarchaFixa
  
(a) Koichi Yamaguchi comentário sobre o stress no quadro: “O quadro Messenger precisa ser mais resistente que um quadro para competição de pista. O quadro de Pista para competição não é construído para dar contra-pedal (brecar a bike com um skid) , pois isso resulta em “stress” nos tubos da corrente (chainstays), nos tubos de suporte do tubo do selim (seatstays) e nas gancheiras traseiras.”

7 comentários:

  1. curti o tópico! quebrou varios mitos!
    sheldon brown é a voz da experiência, fiz um topico sobre ele hoje no Fixie You

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  2. MarchaFixa, voce pode passar o seu email de contato para trocarmos umas ideias? na verdade acompanho seu blog, mas tenho duvidas sobre os quadros Caloi.
    se possivel, pode me mandar um email para:
    rafael.romaldus@hotmail.com

    um forte abraço, boas pedaladas

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    1. Fixieyou,

      Já conversamos via o site do wwwpedal.com.br. Abs, MF

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  3. Nunca andei de fixa. É fácil as pernas gerarem o torque necessário para o skids? Um skid sempre derrapa, ou existe cubo que "amarra" invés de travar?

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    1. Alexandre,

      Dar skids requer um certo treino. Veja este post aqui: http://bikefixabr.blogspot.com.br/2012/05/como-parar-cskids-uma-bike-fixa.html

      Ats,

      MF

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  4. Gostaria de saber se posso andar com bike fixa em calçamentos

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    1. Victor,

      Sim, pode. Entretanto e' melhor usar pneus mais largos para ter mais conforto, tipo: 700x28 ou mais largos. Ats, MF

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